O voo AF 447, que levava 216 passageiros e 15 tripulantes, deveria ter pousado às 6h10 (horário de Brasília) no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.
O assessor de imprensa da Aeronáutica, coronel Henry Munhoz, relatou que as buscas foram iniciadas ao nascer do sol: “Aeronaves da Força Aérea Brasileira, a partir de Fernando de Noronha, no sentido de Paris, buscam a aeronave desaparecida”.
Segundo o coronel, o avião não foi detectado nos radares da Ilha do Sal, que fica no meio do caminho entre Brasil e Europa. “Em consequência disso, a Força Aérea Brasileira foi acionada durante a madrugada para que as buscas fossem iniciadas com o nascer do sol.”
O assessor da Aeronáutica explica que o departamento de controle do espaço aéreo tem uma cobertura que corresponde a três vezes a dimensão do Brasil. Boa parte do Oceano Atlântico está sob a responsabilidade do país, de acordo com tratados internacionais. Portanto, as buscas estão a cargo do país.
A Air France confirmou à agência France Presse que "não tinha notícias" do voo. Parentes de passageiros estavam sendo encaminhados para uma área especial do aeroporto.
Jean-Louis Borloo, ministro do Desenvolvimento francês, afirmou em entrevista à France Info que o "mais trágico cenário" deve ser esperado, pois a reserva de combustível da aeronave já chegou ao fim. A possibilidade de sequestro foi descartada, pois é mais provável que tenha ocorrido um acidente.
Nicolas Sarkozy, pediu ao governo que "faça todo o possível" para encontrar pistas do avião, segundo comunicado emitido pelo Palácio do Eliseu. O governo montou uma "célula de crise" no aeroporto para acompanhar o caso.
Fonte: G1. Veja a cobertura completa do caso clicando aqui.
Imagem do modelo Airbus A330-200, similar à aeronave da Air France que desapareceu dos radares. (Foto: Reuters)






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